sábado, 24 de novembro de 2007

Gestão NADA SERÁ COMO ANTES toma posse em CEB lotado


A Gestão NADA SERÁ COMO ANTES (2007/2008) assume o DCE-UnB em CEB lotado com mais de 20 Centros Acadêmicos. A Comissão Eleitoral apresentou seu relatório de atividades que foi aprovado pela plenária, e as chapas 2, 3 e 4 apresentaram suas pretações de contas que foram devidamente aprovadas pelos C.A´s. Somente a chapa 1 "Todos Juntos: Agora só falta você" não apresentou.

A posse foi simbólica e deixou o auditório do Anfiteatro 11 lotado, contou com a presença de diversos movimentos sociais e organizaçõee de pesquisa e extesão da Universidade. Estiveram presentes representantes da Conlutas, Intersindical, ANDES-SN, ADUnB, LASSOS, VIOLES e do Núcleo de Estudos Marxistas.

O encerramento foi com o discurso dos Coordenadores Gerais da nova gestão, o estudante de serviço social Fábio Felix, a estudantes das artes cências Karla Gamba e a estudante de ciências sociais Luiza Oliveira.

07/11/2007 - www.dce.unb.br

Resultado das eleições DCE-UnB 2007


Ao dia 01 de novembro de 2007, nós, membros da Comissão Eleitoral, Escrutinadores e representantes das chapas concorrentes ao processo eleitoral do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Brasília –UNB e Representação Discente (RD´s), declaramos a vitória da chapa 2 – NADA SERÁ COMO ANTES por votos, o que representa 47,63% dos votos válidos. Sem mais a declarar, informamos o resultado:

DCE - TOTAL: 4148
Chapa 1 - 870
Chapa 2 - 1910
Chapa 3 - 1230
BRANCO - 72
NULO - 66

RDs - TOTAL : 4147
Chapa 1 - 637
Chapa 2 - 1388
Chapa 3 - 881
Chapa 4 - 615
BRANCO - 231
NULO - 45

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Por uma eleição transparente!!!

PRESTAÇÃO DE CONTAS CHAPA 2 NADA SERÁ COMO ANTES

GASTOS

Gastos
R$

1000 Cópias de xérox (0,05)
50,00
1000 Cópias de xérox (0,07)
70,00
Material cartazes
13,00
Material cartazes
26,00
57 Cópias de xérox (0,05) (doação Adriano)
2,85
Material Cartazes
4,60
Material Cartazes
6,00
177 Cópias de xérox (0,09)
15,00
Adesivos (2000 unidades)
350,00
Cartazes A3 (1000 unidades) e Carta programa (20000 unidades)
2085,00
1250 Cópias de xérox (0,05)
62,50
Material Cartazes (doação Luiza - fitas)
15,00
Material Cartazes
6,40
Material Cartazes
20,60
Camisetas (50 unidades)
500,00
Material Cartazes
3,00
Material Cartazes
3,00
Material Cartazes
23,40
Material Cartazes
3,00
5000 Cópias de xérox (0,05)
250,00
500 Cópias de xérox (0,10)
50,00
1500 Cópias de xérox (0,05)
75,00
5 fitas PVC trasparente
15,00
TOTAL
3649,35



ORIGEM DOS RECURSOS

Origem
R$

Danilo pagou 1000 Cópias de xérox (0,05)
50,00
Mauro pagou 1000 Cópias de xérox (0,07)
70,00
Chico doou
236,00
Adriano doou 57 Cópias de xérox (0,05)
2,85
Chapéu reunião – Catharina declarou
36,20
Sindagua doou
500,00
Guiga pagou 177 Cópias de xérox (0,09)
15,00
Ramon doou
300,00
Diego pagou Material Cartazes
20,60
Andes – SN doou 1250 Cópias de xérox (0,05)
62,50
50 pessoas compraram as 50 unidades de camiseta (10,00)
500,00
Fernando Fernandes Advogados doou 5000 Cópias de xérox (0,05)
250,00
AdUnB doou 1500 Cópias de xérox (0,05)
75,00
Conlutas DFE
1500,00
Chapéu reunião Conlutas – Catharina declarou
140,00
Luiza doou 05 fitas PVC transparentes
15,00
Lucro barraca FINCA – Catharina declarou
41,50
Luiza doou 5 fitas PVC trasparente
15,00
TOTAL
3829,65


sábado, 20 de outubro de 2007

saiba mais sobre o REUNI...

CARTA PROGRAMA DA CHAPA NADA SERÁ COMO ANTES

MAS AFINAL, O QUE É O REUNI?!

O REUNI (Plano de Reestruturação das Universidades) foi apresentado pelo governo através do decreto presidencial 6096/07, como parte da Reforma Universitária e tem como objetivo redefinir a estrutura acadêmica e curricular das universidades. Entre os principais pontos deste decreto destacamos:


Aumentar o número de estudantes de graduação em aproximadamente 20%. Não existem recursos que garantam a contratação de professores e o aumento da estrutura nas mesmas proporções. A idéia da reitoria é promover um inchaço das turmas, inclusive preparando uma ampliação dos anfiteatros e das salas de aulas.


Elevação da taxa de formandos para 90%. Essa medida pode resultar em uma política de aprovação automática, já que a universidade estará pressionada a cumprir essa meta, sob pena de perder verbas.


Criar bacharelado em grandes áreas, com duração de 2 a 3 anos. A reitoria tem se posicionado a favor da criação desses bacharelados (Projeto Universidade Nova). Porém, esse modelo curricular tem como objetivo simplesmente a “capacitação” de mão-de-obra barata e não privilegia a universidade enquanto um espaço para a produção acadêmica e científica. Os estudantes desses cursos não têm nenhuma garantia de que poderão cursar os níveis profissionalizantes.


BARRAR O REUNI PARA DEFENDER A UnB!


Para forçar uma adesão imediata das universidades ao REUNI, o governo Lula quer condicionar a liberação de verbas ao cumprimento dessas metas, ferindo assim a autonomia das universidades. É importante lembrar que o “bônus” de 20% no orçamento das universidades que aderirem ao REUNI, prometido pelo governo, sairá do próprio MEC, que não teve suas verbas ampliadas. Isso significa que as universidades terão que concorrer entre si pelo escasso orçamento da educação.

A reitoria, na tentativa de enviar o seu projeto de adesão ao REUNI até o final deste mês, adota uma postura autoritária: não promove debates com a comunidade acadêmica e deu aos departamentos prazos insuficientes para que pudesse haver uma discussão qualificada. Lamentavelmente, o DCE “PáraTodos” também não mobilizou os estudantes para discutir o tema.

Nós da chapa Nada Será Como Antes, defendemos a ampliação do ensino público superior, porém acreditamos que essa pretensa política de expansão, implementada através do REUNI, não garante expansão com qualidade e nem supre os inúmeros problemas que já temos. Assim, nos posicionamos CONTRA o REUNI e defendemos:

- Realização de debates em toda a universidade sobre o REUNI;

- Realização de um plebiscito oficial com toda a comunidade acadêmica que delibere ou não a adesão ao REUNI.


TODOS À MARCHA DO DIA 24 DE OUTUBRO!

Este ano foi marcado por importantes mobilizações: foram greves estudantis, ocupações de reitorias, atos, manifestações. E muitas vitórias! Agora é a hora de unir cada uma dessas lutas em um grande ato nacional, para assim derrotar o REUNI e essa Reforma Universitária. Convidamos todos a estarem presentes no dia 24 de Outubro, na grande marcha na Esplanada dos Ministérios!

CHAPA 2, algumas propostas pra mudar a UnB...

UnB: QUE UNIVERSIDADE QUEREMOS?

CARTA PROGRAMA DA CHAPA NADA SERÁ COMO ANTES

- Abertura de concursos públicos para contratação de professores e servidores;

- Ampliação dos recursos orçamentários para o HUB;

- Renovação e ampliação do acervo da Biblioteca Central e da biblioteca do campus de Planaltina. Criação de bibliotecas setoriais;

- Reativação do conselho de segurança. Abertura de concursos públicos para contratação de seguranças. Melhoria e ampliação da iluminação no campus;

- Exigir a ampliação das linhas e horários de ônibus que passam pela UnB. Reivindicar melhorias do transporte interno da UnB;

- Defender a participação paritária em todas as instâncias deliberativas (conselhos, colegiados) e nas eleições para reitor.


CARTA PROGRAMA DA CHAPA NADA SERÁ COMO ANTES

ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

CARTA PROGRAMA DA CHAPA NADA SERÁ COMO ANTES

- Ampliação das bolsas de pesquisa e extensão, bem como dos projetos de iniciação científica;

- Promover atividades para debater o papel da extensão universitária e articular os projetos já existentes;

- Realizar atividades sobre ensino, pesquisa e extensão durante a Calourada;

- Promover, por meio do DCE em parceria com os CAs, uma avaliação dos professores e dos cursos, divulgando os resultados e auxiliando na busca e implementação de soluções;


CARTA PROGRAMA DA CHAPA NADA SERÁ COMO ANTES

MOVIMENTO ESTUDANTIL PARTICIPATIVO, DEMOCRÁTICO E DE LUTA!!!

CARTA PROGRAMA DA CHAPA NADA SERÁ COMO ANTES CARTA PROGRAMA DA CHAPA NADA SERÁ COMO ANTES

- Realizar um Congresso Estudantil da UnB;

- Criação de núcleos temáticos que envolvam e incentivem os estudantes a debater questões específicas (opressões, meio ambiente, saúde...), buscando fortalecer a relação do DCE com os coletivos que já atuam na UnB;

- Reivindicar espaço físico para todos os CA's dos campi Darcy Ribeiro e Planaltina;

- Ampliar as relações com os movimentos sociais do DF;

- Fortalecer a Frente Nacional de Luta contra a Reforma Universitária.


CARTA PROGRAMA DA CHAPA NADA SERÁ COMO ANTES

COMUNICAÇÃO

- Produzir boletins e um jornal periódico do DCE, disponibilizando espaço para artigos dos CA's e coletivos da UnB;

- Divulgar atividades e ações do DCE via listas de e-mails e ferramentas digitais;

- Desenvolver ferramentas digitais para ampliar a participação dos estudantes, como enquetes e espaços de interatividade no site do DCE;

- Estabelecer relação com a Rede de Democratização da Comunicação-DF e com os coletivos de mídia independente e comunitária, como a Radiola e a Ralacoco.

CARTA PROGRAMA DA CHAPA NADA SERÁ COMO ANTES


ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

CARTA PROGRAMA DA CHAPA NADA SERÁ COMO ANTES CARTA PROGRAMA DA CHAPA NADA SERÁ COMO ANTES

- Reforma imediata na CEU e construção de novos blocos para a moradia estudantil;

- Vinculação da bolsa-permanência com o salário mínimo;

- Ampliação e melhorias da infra-estrutura do RU;

- Construção do RU no campus de Planaltina.

CARTA PROGRAMA DA CHAPA NADA SERÁ COMO ANTES


ARTE, CULTURA E ESPORTE

- Promover campanhas pela revitalização do Teatro de Arena e da Concha Acústica (IdA), como espaço alternativo para a realização de eventos culturais;

- Incentivar, apoiar e promover oficinas, exposições e outras manifestações artísticas de estudantes com a comunidade interna e externa;

- Realizar em parceria com os CA's o Festival das Artes da UnB;

- Lutar contra a cobrança de taxas no Centro Olímpico e por uma reforma e revitalização deste;

- Promover eventos esportivos sem cobrança de taxas e que promovam uma interação entre os cursos.


COMBATE ÀS OPRESSÕES

CARTA PROGRAMA DA CHAPA NADA SERÁ COMO ANTES

- Abertura de maior diálogo com o movimento negro, LGBTT, feminista, portadores de necessidades especiais visando construir espaços de discussão sobre preconceitos e opressão dentro da universidade;

- Criação de uma coordenadoria de diversidade no DCE que organize seminários, debates e atividades de combate às opressões;

- Lutar por políticas de permanência específicas para estudantes cotistas;

- Lutar por melhorias de programas institucionais, como o PPNE (Programa de Apoio a Portadores de Necessidades Especiais), apoiando, porém a organização autônoma dos grupos vítimas de opressão e preconceito.

GESTÃO “PARATODOS” (ATUAL CHAPA 1): UM ENCONTRO DA TRAGÉDIA COM A FARSA

A última gestão foi marcada por uma apatia geral. Ao invés de promover debates, assembléias, eventos e mobilizações, o que vimos foi um DCE que passou sete meses de portas fechadas! Foi marcante a falta de democracia, com o DCE invalidando fóruns legítimos do movimento estudantil: foi a única gestão que não puxou nenhuma assembléia no período de um ano.
A gestão “PáraTodos” impôs uma ditadura do pensamento único na UnB. Virou as costas para os estudantes, validando a política do governo e da reitoria numa postura de total submissão. Uma vergonha para o movimento estudantil!
Na falta do que reivindicar, a gestão “PáraTodos”, tentou se apropriar das conquistas de outros estudantes e grupos, que ocorreram inclusive antes da sua gestão. É preciso revelar a verdade sobre alguns fatos que ocorreram na UnB no último período:

  • Aumento da Bolsa Permanência: vitória dos estudantes, derrota do DCE “PáraTodos”! A conquista do aumento da bolsa permanência foi resultado de uma ocupação da reitoria da UnB no ano de 2005, da qual participaram os estudantes que hoje compõem a Chapa Nada Será Como Antes. Nem a gestão “PáraTodos” (Chapa 1), nem os estudantes da Chapa Reconstruindo o Cotidiano(Chapa 3) estiveram presentes nesta mobilização, muito pelo contrário, se colocaram contra. Agora, a Chapa 1 – “Agora só falta você”, reivindica como sua essa conquista. Confira as matérias do jornal que desmascaram a Chapa 1:
1)http://www.clicabrasilia.com.br/impresso/noticia.php?arq=1&IdNoticia=
236291&busca=ocupa%E7%E3o+reitoria+unb
2)http://www.clicabrasilia.com.br/impresso/noticia.php?arq=1&IdNoticia=
236352&busca=ocupa%E7%E3o+reitoria+unb

  • Reforma da Casa do Estudante (CEU): a última gestão do DCE tratou com extremo descaso os moradores da CEU. As reivindicações de apoio encaminhadas pelos moradores da CEU foram desconsideradas pelo DCE, enquanto a casa caia aos pedaços. Após o atentado contra os estudantes africanos da CEU, os estudantes, por si sós, e conjuntamente com os CAs e a Associação de Moradores (AMCEU), promoveram uma forte mobilização que resultou no compromisso da reitoria com a reforma da moradia estudantil. Agora, a chapa 1 (continuidade da gestão “PáraTodos”), de maneira totalmente oportunista, busca afirmar que tal vitória foi uma conquista sua... Tsc, tsc, coisa feia hein??

Isso sem contar a falta de prestação de contas, as dúvidas quanto à gestão financeira do DCE, o desrespeito com os CAs durante o JIUnBs... e por isso chamamos todos e todas, nos dias 30 e 31 de outubro, a afirmar conosco que NADA SERÁ COMO ANTES!!!!

Começa o processo de Eleição DCE-UnB

ELEIÇÕES NOS DIAS 30 e 31 de OUTUBRO
CHAPA 2 - EM DEFESA DA UnB!!!

No dia 16 de outubro iniciou-se o processo que irá eleger a nova diretoria do Diretório Central dos Estudantes!!! O DCE é a entidade que representa todos os/as estudantes da Universidade de Brasília. Neste sentido, é muito importante que os estudantes participem e se envolvam, refletindo sobre a realidade da nossa Universidade e do País.

Neste último ano nos deparamos com uma gestão (“PáraTodos” - atual chapa 1) que, além de deixar o DCE 7 meses de portas fechadas, virou as costas para os estudantes impondo a ditadura do pensamento único na UnB e validando a política do Governo e da Reitoria. A falta de debates, assembléias, eventos e mobilizações fizeram com que os estudantes se afastassem de temas importantes para a discussão dos rumos da Universidade, como o REUNI.

Em contra partida nós, do coletivo Nada Será como Antesatual CHAPA 2, buscamos promover e garantir aos estudantes uma ampla participação nos debates, eventos e mobilizações!!!

Acreditamos que só com a independência de organização e mobilização estudantil é possível encontrar um novo caminho para nossa universidade. Estamos conscientes que essa tarefa não é fácil. Os novos tempos devem ser de luta mais intensa, denunciando os descasos da Reitoria, lutando por uma sólida política de assistência estudantil e defendendo a educação pública e de qualidade.

Por isso convidamos VOCÊ a estarmos juntos nesse desafio. E temos a certeza que como em outros momentos da história, o movimento estudantil poderá sair vitorioso!!!

Venha afirmar conosco que NADA SERÁ COMO ANTES!!!

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

OPOSIÇÃO ORGANIZA ATIVIDADES NA UNIVERSIDADE

O Coletivo NADA SERÁ COMO ANTES (Oposição ao DCE-UnB), promoverá na próxima semana atividades para discutir programa e os principais temas e demandas da Universidade.

Terça (2/10) 12h Mesa-Redonda sobre educação básica na FE (Faculdade de Educação) Facilitador: Rafael Ayan

Quarta (3/10) 12h Mesa-Redonda sobre diversidade sexual, gênero e raça-etnia no Centro de Convivência Negra.

Quarta (3/10) 12h Mesa-Redonda sobre Meio Ambiente no CAEF com Raoni, Lauana e Enilton.

Quinta (4/10) 18h - PLENÁRIA AMPLIADA DO COLETIVO NADA SERÁ COMO ANTES no UDEFINHO. Pauta: Eleições do DCE

Sábado (6/10) 18h - Mesa-Redonda sobre Assistência Estudantil na CEU (Casa do Estudante Universitário) Facilitadora: Karla Gamba

Sábado (6/10) 20h - Reunião do Coletivo NADA SERÁ COMO ANTES na CEU

Organização: Coletivo NADA SERÁ COMO ANTES, Oposição ao DCE
Por um movimento estudantil de luta e participativo!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

ATENÇÃO: Reitoria está manobrando!!!

No dia 21/09 a Reitoria espalhou cartazes pela UnB afirmando que não há previsão do aumento dos preços do RU. Porém, alertamos os estudantes que este recuo não é definitivo. O orçamento desse ano já foi votado, mas o orçamento de 2008 não está aprovado e a Reitoria já articula uma proposta de mudança do modelo do RU (entenda-se como aumento do preço ou privatização). Não devemos confiar na Reitoria! O recuo se deve principalmente ao processo de mobilização estudantil através de Assembléias de curso, articulação dos CA’s e a convocação de uma Assembléia Geral. Só a luta permanente dos estudantes pode garantir uma política consistente de Assistência Estudantil.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

NÃO DEIXE DE PARTICIPAR

Nós, abaixo assinados, viemos por meio desse documento exigir q

Dia 24 Segunda

Mostra de documentário sobre o atentado aos estudantes africanos na CEU

12:00h no Ceubinho

Dia 25 Terça

Debate sobre REUNI e Reforma Universitária, com representantes dos professores, estudantes e servidores

12:00h no Ceubinho

Dia 26 Quarta

Assembléia Geral dos Estudantes. Pauta: RU e Assistência Estudantil.

12:00h no Ceubinho

Contra privatização, sucateamento e o aumento de preço do RU-UnB!!! Pela gratuidade para grupos de baixa renda!!!

Nós, abaixo assinados, viemos por meio desse documento exigir qNós, abaixo assinados, viemos por meio desse documento exigir q Umas das afirmações que fazem parte da Filosofia e Política do RU-Unb garante que a comunidade universitária tem o direito de fazer suas refeições a um preço acessível ( “1-Os alunos, funcionários e professores terão direito a fazer suas refeições no RU a preços acessíveis.” ), mas infelizmente não é o que tem-se discutido e planejado pela reitoria.

No dia 30 de agosto houve uma reunião do Conselho de Administração (CAD) para discutir o Restaurante Universitário. A reitoria argumenta que o preço de cada refeição por aluno é de 10,75 , assim a proposta seria um aumento (se cogita a possibilidade de 6,00 para o grupo III) para que não ocorra realocação de verbas. Foi cogitada também uma possível terceirização do RU.

A reitoria diz que parte do “prejuízo” vem das bolsas alimentação que de 2002 a 2005 aumentaram em 948. Mas o que a reitoria não diz é que da mesma maneira que os bolsistas aumentaram, o número de pessoas do grupo III também cresceu significativamente.

Não podemos deixar também de comparar o preço que pagamos no RU-UnB com outros do país. Para os estudantes não-bolsistas são cobradas as seguintes taxas: UFPR (R$ 1,30); UFS (R$ 1,00); UFMG (R$ 2,50); UFC (R$ 1,10), UECE (R$ 0,80); USP (R$ 1,90); UFES (R$ 1,50); UFF (R$ 0,70); UEFS (R$ 1,00); UFPA (R$ 1,00); UFRPA (GRATUITO); UFJF (R$ 1,40); UFG (R$ 2,50); UFMT (R$ 1,00); UFAM (R$1,20 e café R$ 0,30).


MOBILIZAR OS ESTUDANTES PARA NÃO PRIVATIZAR O RU


Diante de tudo isso podemos ver que os argumentos da reitoria se tornam bastante inconsistentes. O que a reitoria precisa realmente entender é que o RU não foi feito para dar lucro e sim para atender os/as estudantes. A assistência estudantil há muito tempo é tratada como um gasto e não como um direito dos estudantes. Tivemos muitos exemplos durante o primeiro semestre de 2007 quando por exemplo, a CEU (Casa do Estudante Universitário) literalmente caia aos pedaços enquanto a reitoria tratava tudo com descaso. A forma como a reitoria trata o RU é mais uma demonstração do descaso e mais uma tentativa de privatizar um bem da universidade.

Por isso o coletivo NADA SERÁ COMO ANTES não só é contra qualquer aumento e privatização do RU, como também acredita e defende que o preço deve diminuir até chegar a gratuidade. Defendemos uma política imediata da reitoria para assistência estudantil, priorizando a melhoria de todas as condições necessárias para a total permanência dos/das estudantes na Universidade de Brasília. Por fim fazemos um chamado a todos/as estudantes a participarem das lutas pela assistência estudantil, principalmente comparecendo na Assembléia geral dos Estudantes no dia 26 de setembro sobre o RU e assistência estudantil.

Contra o REUNI/Universidade Nova. Pela defesa da UnB!!

Nós, abaixo assinados, viemos por meio desse documento exigir q

Desde que Lula assumiu a presidência da república em 2003 ele vem implementando uma Reforma Universitária de caráter privatizante que já se materializou no PROUNI, ENADE/SINAES, Lei de inovação tecnológica, Decreto de Fundações e o PL 7200/06 que está tramitando no congresso nacional. De maneira geral o objetivo dessa Reforma é adaptar a universidade para as necessidades mercadológicas, incentivar o crescimento das faculdades privadas e tirar a responsabilidade do Estado do financiamento e manutenção da universidade pública.


REUNI: a nova face da reforma universitária


A mais nova empreitada do governo Lula no processo de implementação desse projeto de Reforma Universitária é o REUNI/Universidade nova, que na UnB já se encontra em estágio avançado. O REUNI (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) é um decreto presidencial que tem como eixo de seu conteúdo condicionar a liberação de verbas para as universidades mediante o cumprimento dos critérios estabelecidos no próprio decreto. Os critérios são basicamente: elevar a taxa de estudantes formados para 90% (na UnB a média de conclusão é de 60%), forçando a criação de um método de aprovação automática, eliminando o desenvolvimento de um bom modelo pedagógico; elevar a proporção de estudantes para professor de 18/1 (a média nacional é de 10/1), precarizando ainda mais o trabalho docente impossibilitando o desenvolvimento da pesquisa e da extensão; e um projeto de reestruturação curricular, que vai transformar as universidades em escolões de 3º grau. Esse projeto mostra o caráter desse governo e sua metodologia antidemocrática de atuação através de Decretos e Medidas Provisórias.

Caso esse projeto seja implementado podemos dizer que a universidade deixará de ser um espaço de produção de conhecimento científico, tecnológico e cultural e passará a ser uma mera fábrica de diplomas. O projeto também propõe. O decreto fere a autonomia das universidades porque condiciona a liberação de verbas ao cumprimento das metas estabelecidas pelo estado e não pela própria universidade e, alem do que, provoca uma guerra fratricida entre as universidades públicas já que o decreto também aponta que as verbas para o programa serão somente as que o MEC disponibiliza hoje (as instituições que apresentarem o projeto vão conseguir verbas adicionais, mas as que não apresentarem inevitavelmente terão suas verbas reduzidas). As verbas “adicionais” prometidas pelo MEC de meros 20% , ainda por cima, são insuficientes para o cumprimento das metas, já que o decreto pretende dobrar o número de estudantes no ensino superior.

O decreto também impulsiona a implementação de um modelo de ciclo básico que divide a formação em várias etapas de conhecimento geral de conteúdo rebaixado, criando um funil através de processos seletivos (espécies de vestibulares) em que só uma pequena parcela dos estudantes chegarão às etapas de conhecimento específico (mais próximo do modelo de graduação atual). A UnB nos seus primeiros anos de funcionamento adotava um modelo próximo a esse, e os relatos de estudantes daquela época revelam um sistema que leva a uma competitividade agressiva entre os próprios estudantes


REUNI GOELA ABAIXO? NÃO!!! NÓS VAMOS LUTAR!


O REUNI/Universidade Nova ainda não foi aprovado nos conselhos superiores da UnB, mas a reitoria está fazendo uma forte articulação para tentar aprovar esse decreto. A tarefa mais importante do movimento estudantil nesse momento é barrar a implementação desse decreto. Em todo país surgem mobilizações estudantis, resultando em ocupações, que lutam contra o REUNI. Alguns desses processos de mobilizações já conseguiram vitórias significativas e barraram o REUNI, caso da UFRJ no Rio de Janeiro e mais recentemente os estudantes da UNIR de Rondônia. Nós, estudantes da UnB, não vamos aceitar um projeto que nem sequer foi amplamente discutido pela comunidade acadêmica e que trará conseqüências catastróficas para a universidade, por isso a coletivo NADA SERÁ COMO ANTES (oposição a gestão do DCE) chama os estudantes a discutirem esse projeto e lutar contra o sucateamento das universidades federais, em defesa de uma UnB pública, gratuita e de qualidade.


EXIGIMOS A REALIZAÇÃO DE UM PLEBISCITO OFICIAL COM TODA A COMUNIDADE ACADÊMICA PARA DECIDIR SOBRE A ADESÃO OU NÃO DA UNB AO REUNI!!!

Nós, abaixo assinados, viemos por meio desse documento exigir q

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Governo afirma que não haverá aumento para os professores em 2007

Dia 13 de setembro foi o dia nacional de paralização nas IFES, o ANDES-SN foi recebido pelo secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Duvanier Paiva Ferreira, para a terceira reunião de negociação da pauta de reivindicações dos professores das instituições federais de ensino superior (IFES).
Os Professores aprovaram nacionalmente um indicativo de greve e a sinalização de construção de um processo de mobilização nas universidades federais para pressionar o governo pelas pautas salariais e contra o decreto do REUNI.
Ferreira reafirmou que o Estado não dispõe de recursos orçamentários para conceder reajuste salarial este ano, mas, possivelmente, somente em 2008, com alcance até 2010, e apresentou os resultados dos estudos realizados pelos técnicos do MPOG sobre a tabela salarial proposta pelo ANDES-SN.
O representantes do ANDES-SN que foram recebidos ressaltaram a importância do indicativo de greve e da paralização para pressionar o governo nas negociações.

Na UnB professores e estudantes se mobilizam

Professores e Estudantes da UnB fizeram uma caminhada na universidade com a Banda Paraibola convocando os professores da Universidade a paralizarem no sentido de fortalecer a luta pela universidade pública, gratuita e de qualidade. A Professora Patrícia Pinheiro do Departamento de Serviço Social disse que a paralização deve servir para demonstrar ao governo e a reitoria que a universidade não quer o REUNI. Alguns professores e estudantes seguiram para o MPOG onde fizeram um vigília por melhores condições salariais e contra o decreto do REUNI.

Fábio Felix - Serviço Social UnB

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Campanha A VALE É NOSSA!!! Oposição organiza Plebiscito na UnB


Envolvendo 80 mil voluntários em todo o país, de 01 a 09 de setembro, diversos movimentos sociais, estudantis e sindicais organizaram uma campanha que questionava a privatização da Companhia Vale do Rio Doce.
"Foram mais de 35 mil urnas espalhadas nos 27 Estados brasileiros. Mais de 80 mil voluntários em todo o Brasil que participaram como mesários, debatedores e outras tarefas. E a expectativa é que mais de 6 milhões de pessoas tenham dado seu voto, questionando a privatização da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), mineradora brasileira vendida pelos parcos R$ 3,3 bilhões em 1997, quando seu valor era estimado em mais de R$ 92 bilhões."*
O plebiscito contou com 4 perguntas que tinham como objetivo principal fazer a discussão política com a população. A primeira pergunta questionava se a Companhia Vale do Rio Doce deveria continuar na mãos do capital privado. As três perguntas seguintes se referiam cada uma ao pagamento das dívidas interna e externa, a tarifa de energia e por fim , a reforma da previdência. Algumas regiões trabalharam com uma quinta pergunta abordando questões específicas.
Na Unb foram mais de 3.500 votos. O plebiscito com as 4 perguntas foi organizado pelo coletivo NADA SERÁ COMO ANTES – Oposição ao DCE-UnB e pela oposição do SINTFUB.
A urna localizada no Ceubinho, organizada pelo coletivo NADA SERÁ COMO ANTES, contou com mais de 900 votos e foi um importante espaço para o debate com os estudantes e comunidade Universitária. Já a atual gestão DCE-UnB "pára todos" mais uma vez não se organizou, nem ao menos mobilizou os estudantes.
No dia 7 de setembro a campanha também contou com conjunto das manifestações do 13° Grito dos Excluídos que reuniu em todo o País pelo menos 212 mil pessoas que levaram o tema "Isto Não Vale! Queremos Participação no Destino da Nação" . Em Brasília foi realizada uma marcha com mais de mil pessoas que denunciaram todo o processo de privatização da Vale. O coletivo NADA SERÁ COMO ANTES mais uma vez marcou presença e foi representado pelas falas das/dos estudantes Luiza Oliveira (Sociologia), Karla Gamba (Artes Cênicas) e Fabio Felix (Serviço Social). O DCE-UnB (já não é mais novidade) nem apareceu!!!
A tarefa agora fica com os comitês estaduais que estarão contabilizando os votos para que no dia 25/09 os resultados sejam entregues aos três poderes, além do Superior Tribunal de Justiça em Brasília.
*http://www.avaleenossa.org.br/destaque.asp?id=74&acao=show
Saiba mais: http://www.avaleenossa.org.br/

Catharina Lincoln - História UnB

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Oposição marca presença no dia 23 de maio

No ato do dia 23 de maio convocado em Brasília pela CUT, CONLUTAS, Intersindical, MST, UNE, CONAM, MTST, MTL, ... Seis mil trabalhadores do campo, cidade, servidores públicos e juventude realizaram uma grande manifestação contra as reformas neoliberais do governo Lula.

A tentativa da CUT e outros governistas de defender o governo Lula e de restringir o ato à defesa do veto presidencial à Emenda 3 foi um fracasso!!! Os discursos em sua maioria atacavam as políticas do governo, os projetos de reforma da Previdência e proibição das greves!!!



Rodrigo Dantas, professor de Filosofia da UnB, falando pela Conlutas, alertou: “Essa é apenas uma pequena demonstração do que faremos daqui pra frente contra as reformas neoliberais desse governo, especialmente a da Previdência”.


Enquanto vários estudantes secundaristas e universitários - entre eles representantes de grêmios, CA's e o coletivo “Nada será como antes” OPOSICÃO ao DCE/UnB - denunciavam as reformas neoliberais do governo Lula e principalmente a Reforma Universitária, NINGUÉM da atual gestão governista “Para Todos” do DCE/UnB apareceu!!! Nem a UNE deu as caras!!!


Luiza Oliveira, estudante de Sociologia da UnB e participante do coletivo “Nada será como antes”, falando como colaboradora da Conlute, apoiou a luta dos trabalhadores, denunciou a Reforma Universitária e as demais reformas neoliberais do governo Lula e ainda fez um chamado à CUT e UNE para que rompam com o governo e passem a lutar ao
lado dos trabalhadores e estudantes.
Isso mostra mais uma vez quem são os estudantes que defendem o ensino público e de qualidade, que não se calam diante dos ataques do governo e que estão na luta pela defesa dos seus direitos e dos trabalhadores!!!


Catharina Lincoln - História UnB

domingo, 20 de maio de 2007

Manifesto

Nada Será Como Antes!
Oposição ao DCE...
Contra a Reforma Universitária Privatizante
Em Defesa da UnB
Somos estudantes que acreditam que só com a independência de organização e mobilização estudantil é possível encontrar um novo caminho pra UnB. A defesa da educação pública sempre foi feita com muita disposição e combatividade pelo movimento estudantil. Queremos resgatar essa tradição.
Somos oposição à atual gestão do DCE e da UNE, que esqueceram seu passado de lutas, perderam sua independência e são defensores dessa reforma universitária, que aprofunda de forma irreversível o desmonte da universidade pública.
Somos oposição a essa gestão de DCE, sobretudo, por suas práticas políticas antidemocráticas e despolitizadoras , desmoralizando o movimento estudantil e seus espaços.
UnB 45 anos, indo de mal a pior!
A UnB faz 45 anos, mas não tem o que comemorar. A reitoria faz uma campanha para mostrar que estamos indo bem e vamos melhorar. Já os fatos nos mostram o contrário: a situação vai de mal a pior.
Não é à toa que, em todos os semestres, disciplinas importantes deixam de ser ofertadas na UnB: faltam mais de 300 professores. Por conta da falta de verba nos departamentos os projetos de pesquisa e extensão ficam comprometidos, muitos laboratórios e equipamentos estão defasados e sem condições de uso e as pesquisas de campo vão deixando de existir. Poucos estudantes conseguem as bolsas de pesquisa que inclusive possuem valor muito abaixo do necessário. E para completar, a falta de segurança e a má iluminação do campus do plano piloto só favorecem os ladrões de carro e os estupros. Nesse semestre também acompanhamos a situação precária do hospital universitário de Brasília (HUB), que gerou a paralisação da pediatria e da emergência do hospital por alguns dias, prejudicando a população e os estudantes da Faculdade de Saúde.
Ficamos indignados com a forma como a reitoria trata a assistência estudantil: a casa do estudante da UnB (CEU) está completamente abandonada, a prova disso é o atentado contra os africanos (a reitoria se omitiu em relação aos problemas de convivência da casa dos estudantes e de outros casos de racismo na universidade); o número de bolsas permanência é muito pequeno; o RU não abre nos finais de semana e por ai vai.
A situação do campus de Planaltina é catastrófica. Não existe um plano diretor para o campus até hoje e a conseqüência desse fato é que a UnB Planaltina a partir de 2008 não poderá comportar mais estudantes. Sem contar que desde de sua criação o número de inscritos para o vestibular só está diminuindo, demonstrando que não houve nenhum diálogo com a população de Planaltina sobre os cursos que seriam oferecidos nesse campus. No primeiro vestibular de 2007 o problema ficou evidente, só 12 vagas das 40 foram preenchidas para o curso de ciências naturais.
O quadro é assustador, os cortes de verbas para a educação são de 4,1 bilhões desde 2003. E para piorar a situação vem aí a Reforma Universitária e a Universidade Nova.
Lutar contra essa Reforma Universtária. A UnB não está a venda!
A Reforma Universitária, proposta pelo governo Lula com apoio da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da atual gestão do DCE-UnB, vem para destruir a Universidade Pública e vinculá-la ao mercado. Através de Decretos e Medidas Provisórias, já foram implementados importantes pontos do projeto: Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES/Enade), Lei de Inovação Tecnológica, PROUNI, EaD (ensino a distancia) e Decreto de Fundações. E já tramitam no Congresso três Projetos de Lei (7200/06; 4221/04; 4212/04) que estabelecem normas gerais da educação superior, reforçando todas estas iniciativas privatizantes.
Estes PL’s têm a clara intenção de diluir a fronteira entre o público e o privado, transformando a educação em um serviço e não mais em um direito. Para as federais, não há nenhuma garantia de aumento do orçamento, as propostas de percentual de verbas para o financiamento das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e para a Assistência Estudantil não ampliam os repasses de dinheiro de fato, mantendo-se insuficientes. Pela primeira vez na história do país é oficializada a participação do capital estrangeiro em instituições de ensino superior. Enquanto isso, o Ensino à Distância é implementado como meio principal de expansão de vagas (a UnB oferece cursos de artes cênicas, música, artes plásticas, biologia e química a distância).
Para combater essa Reforma Universitária privatizante, foi criada no dia 26 de março em São Paulo capital a Frente Nacional de Luta Contra a Reforma Universitária, reunindo mais de 1500 pessoas de todo o país. Mais de 200 entidades entre executivas de curso, DCE’s e CA’s constroem a Frente. Em Brasília existe o Comitê de Luta Contra a Reforma Universitária, encabeçado pela oposição do DCE-UnB, ADUnB, servidores da UnB e estudantes de outras faculdades.
A Reforma Universitária não é um projeto isolado, faz parte da aplicação de uma agenda neoliberal para o Brasil, sendo acompanhada de várias reformas estruturais que tem como objetivo fortalecer o crescimento do setor privado e do capital financeiro em detrimento dos direitos trabalhistas e das condições salariais e de trabalho do povo brasileiro. Podemos citar a reforma trabalhista, sindical, previdenciária, tributaria e mais recentemente o PAC que estabelece 10 anos de arrocho salarial para os servidores públicos, dentre eles os professores e os técnicos-administrativos das instituições federais de ensino superior (IFES).
Universidade Nova. Porque é necessário barrar?
A reitoria da UnB não perdeu tempo. Para se adequar à Reforma Universitária elaborou o projeto de Universidade Nova, cujas conseqüências seriam nefastas para a universidade. A proposta desmembra a formação acadêmica em várias etapas, cada qual com menos vagas que a anterior, além do que os estudantes competiriam entre si em vários processos seletivos (passaríamos a ter três “vestibulares”). As primeiras etapas seriam compostas por bacharelados interdisciplinares, com duração de dois e três anos, que proporcionariam uma formação geral muito rebaixada. O concluinte dessas etapas torna-se bacharel em Letras e Artes, Ciências da vida, Ciências humanas e Sociais ou Bacharel em Ciências Exatas. O projeto também não contempla a reivindicação histórica do movimento de educação de atrelar o ensino, a pesquisa e a extensão durante todo o tempo de vida acadêmica do estudante. Aonde poderia atuar um profissional com uma formação tão rebaixada e abstrata?
A meta é dobrar o número de estudantes na graduação presencial, sem a contratação adicional de professores e funcionários, levando a uma precarização ainda maior das condições de ensino e trabalho docente. O plano da reitoria é que já em 2008 entre em vigor a Universidade Nova na UnB.
DCE, “Paratodos”, mostra sua cara!
Muitos estudantes insatisfeitos opinam que o movimento estudantil da UnB perdeu sua força e representatividade. Se fossemos julgar pela atual gestão do DCE, “Paratodos”, esses estudantes teriam razão.
As gestões anteriores do DCE deixaram muito a desejar. Mas a atual gestão retrocede. A gestão “Paratodos” é a mais antidemocrática que a UnB já viu. Conseguiu a triste façanha de deixar o DCE mais de 7 meses de portas completamente fechadas e agora, as poucas vezes que está aberto é por causa – Pasmem! – de bolsistas pagos pela reitoria. A gestão “Paratodos” demorou 8 meses para enviar a lista dos novos representantes discentes dos conselhos superiores da UnB. Deixar o DCE de portas fechadas e esvaziar os fóruns do movimento estudantil é a maneira que eles acharam para tentar desmobilizar os estudantes, no momento em que acontecem várias discussões sobre reforma universitária.
Da incompetência à intransigência, coordenadores do DCE passaram, também, à violência. Quando um estudante entregou a coordenadores do DCE uma charge com uma crítica política, foi respondido com socos e golpes de garrafa. O resultado: 80 pontos nas costas.
Ao invés de uma gestão que promova assembléias, debates, seminários, atos, mobilizações, campanhas...Temos uma gestão que apenas terceiriza suas festas. Os estudantes que votaram neles foram abandonados e com certeza estão decepcionados. A atual gestão do DCE virou as costas para os estudantes e para a UnB!
Apesar do DCE os estudantes não ficaram parados!
Temos uma opinião diferente daqueles estudantes que acham que o movimento estudantil da UnB perdeu sua representatividade e sua combatividade. Por fora do DCE os estudantes se mobilizaram. Prova disso é que esse semestre foi bastante movimentado.
No início do semestre tivemos várias atividades, entre elas: a semana de luta contra a reforma universitária, construída pela oposição ao DCE-UnB em conjunto com a associação de docentes da UnB (ADUnB) e técnicos-administrativos; diversos CA’s organizaram atividades e debates sobre a reforma universitária; os CA’s também foram responsáveis por convocar a única assembléia estudantil em dois semestres; e os estudantes organizaram, em conjunto com o movimento negro, um ato com mais de mil pessoas repudiando o atentado contra os africanos e pedindo melhorias para CEU. Por causa das mobilizações, os moradores da casa do estudante e o movimento negro obtiveram conquistas importantes, obrigando a reitoria a intensificar suas políticas contra o racismo na UnB, atender a reivindicação antiga de reformar a CEU e cumprir o termo de compromisso, assinado em 2005 após a ocupação da reitoria, aumentando a bolsa permanência para 300,00 reais. É necessária a unificação de todos os estudantes na luta pela universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada. Convocamos todos os estudantes para construir um novo movimento estudantil, independente do governo e da reitoria, lutador e radicalmente democrático.