sexta-feira, 28 de setembro de 2007

OPOSIÇÃO ORGANIZA ATIVIDADES NA UNIVERSIDADE

O Coletivo NADA SERÁ COMO ANTES (Oposição ao DCE-UnB), promoverá na próxima semana atividades para discutir programa e os principais temas e demandas da Universidade.

Terça (2/10) 12h Mesa-Redonda sobre educação básica na FE (Faculdade de Educação) Facilitador: Rafael Ayan

Quarta (3/10) 12h Mesa-Redonda sobre diversidade sexual, gênero e raça-etnia no Centro de Convivência Negra.

Quarta (3/10) 12h Mesa-Redonda sobre Meio Ambiente no CAEF com Raoni, Lauana e Enilton.

Quinta (4/10) 18h - PLENÁRIA AMPLIADA DO COLETIVO NADA SERÁ COMO ANTES no UDEFINHO. Pauta: Eleições do DCE

Sábado (6/10) 18h - Mesa-Redonda sobre Assistência Estudantil na CEU (Casa do Estudante Universitário) Facilitadora: Karla Gamba

Sábado (6/10) 20h - Reunião do Coletivo NADA SERÁ COMO ANTES na CEU

Organização: Coletivo NADA SERÁ COMO ANTES, Oposição ao DCE
Por um movimento estudantil de luta e participativo!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

ATENÇÃO: Reitoria está manobrando!!!

No dia 21/09 a Reitoria espalhou cartazes pela UnB afirmando que não há previsão do aumento dos preços do RU. Porém, alertamos os estudantes que este recuo não é definitivo. O orçamento desse ano já foi votado, mas o orçamento de 2008 não está aprovado e a Reitoria já articula uma proposta de mudança do modelo do RU (entenda-se como aumento do preço ou privatização). Não devemos confiar na Reitoria! O recuo se deve principalmente ao processo de mobilização estudantil através de Assembléias de curso, articulação dos CA’s e a convocação de uma Assembléia Geral. Só a luta permanente dos estudantes pode garantir uma política consistente de Assistência Estudantil.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

NÃO DEIXE DE PARTICIPAR

Nós, abaixo assinados, viemos por meio desse documento exigir q

Dia 24 Segunda

Mostra de documentário sobre o atentado aos estudantes africanos na CEU

12:00h no Ceubinho

Dia 25 Terça

Debate sobre REUNI e Reforma Universitária, com representantes dos professores, estudantes e servidores

12:00h no Ceubinho

Dia 26 Quarta

Assembléia Geral dos Estudantes. Pauta: RU e Assistência Estudantil.

12:00h no Ceubinho

Contra privatização, sucateamento e o aumento de preço do RU-UnB!!! Pela gratuidade para grupos de baixa renda!!!

Nós, abaixo assinados, viemos por meio desse documento exigir qNós, abaixo assinados, viemos por meio desse documento exigir q Umas das afirmações que fazem parte da Filosofia e Política do RU-Unb garante que a comunidade universitária tem o direito de fazer suas refeições a um preço acessível ( “1-Os alunos, funcionários e professores terão direito a fazer suas refeições no RU a preços acessíveis.” ), mas infelizmente não é o que tem-se discutido e planejado pela reitoria.

No dia 30 de agosto houve uma reunião do Conselho de Administração (CAD) para discutir o Restaurante Universitário. A reitoria argumenta que o preço de cada refeição por aluno é de 10,75 , assim a proposta seria um aumento (se cogita a possibilidade de 6,00 para o grupo III) para que não ocorra realocação de verbas. Foi cogitada também uma possível terceirização do RU.

A reitoria diz que parte do “prejuízo” vem das bolsas alimentação que de 2002 a 2005 aumentaram em 948. Mas o que a reitoria não diz é que da mesma maneira que os bolsistas aumentaram, o número de pessoas do grupo III também cresceu significativamente.

Não podemos deixar também de comparar o preço que pagamos no RU-UnB com outros do país. Para os estudantes não-bolsistas são cobradas as seguintes taxas: UFPR (R$ 1,30); UFS (R$ 1,00); UFMG (R$ 2,50); UFC (R$ 1,10), UECE (R$ 0,80); USP (R$ 1,90); UFES (R$ 1,50); UFF (R$ 0,70); UEFS (R$ 1,00); UFPA (R$ 1,00); UFRPA (GRATUITO); UFJF (R$ 1,40); UFG (R$ 2,50); UFMT (R$ 1,00); UFAM (R$1,20 e café R$ 0,30).


MOBILIZAR OS ESTUDANTES PARA NÃO PRIVATIZAR O RU


Diante de tudo isso podemos ver que os argumentos da reitoria se tornam bastante inconsistentes. O que a reitoria precisa realmente entender é que o RU não foi feito para dar lucro e sim para atender os/as estudantes. A assistência estudantil há muito tempo é tratada como um gasto e não como um direito dos estudantes. Tivemos muitos exemplos durante o primeiro semestre de 2007 quando por exemplo, a CEU (Casa do Estudante Universitário) literalmente caia aos pedaços enquanto a reitoria tratava tudo com descaso. A forma como a reitoria trata o RU é mais uma demonstração do descaso e mais uma tentativa de privatizar um bem da universidade.

Por isso o coletivo NADA SERÁ COMO ANTES não só é contra qualquer aumento e privatização do RU, como também acredita e defende que o preço deve diminuir até chegar a gratuidade. Defendemos uma política imediata da reitoria para assistência estudantil, priorizando a melhoria de todas as condições necessárias para a total permanência dos/das estudantes na Universidade de Brasília. Por fim fazemos um chamado a todos/as estudantes a participarem das lutas pela assistência estudantil, principalmente comparecendo na Assembléia geral dos Estudantes no dia 26 de setembro sobre o RU e assistência estudantil.

Contra o REUNI/Universidade Nova. Pela defesa da UnB!!

Nós, abaixo assinados, viemos por meio desse documento exigir q

Desde que Lula assumiu a presidência da república em 2003 ele vem implementando uma Reforma Universitária de caráter privatizante que já se materializou no PROUNI, ENADE/SINAES, Lei de inovação tecnológica, Decreto de Fundações e o PL 7200/06 que está tramitando no congresso nacional. De maneira geral o objetivo dessa Reforma é adaptar a universidade para as necessidades mercadológicas, incentivar o crescimento das faculdades privadas e tirar a responsabilidade do Estado do financiamento e manutenção da universidade pública.


REUNI: a nova face da reforma universitária


A mais nova empreitada do governo Lula no processo de implementação desse projeto de Reforma Universitária é o REUNI/Universidade nova, que na UnB já se encontra em estágio avançado. O REUNI (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) é um decreto presidencial que tem como eixo de seu conteúdo condicionar a liberação de verbas para as universidades mediante o cumprimento dos critérios estabelecidos no próprio decreto. Os critérios são basicamente: elevar a taxa de estudantes formados para 90% (na UnB a média de conclusão é de 60%), forçando a criação de um método de aprovação automática, eliminando o desenvolvimento de um bom modelo pedagógico; elevar a proporção de estudantes para professor de 18/1 (a média nacional é de 10/1), precarizando ainda mais o trabalho docente impossibilitando o desenvolvimento da pesquisa e da extensão; e um projeto de reestruturação curricular, que vai transformar as universidades em escolões de 3º grau. Esse projeto mostra o caráter desse governo e sua metodologia antidemocrática de atuação através de Decretos e Medidas Provisórias.

Caso esse projeto seja implementado podemos dizer que a universidade deixará de ser um espaço de produção de conhecimento científico, tecnológico e cultural e passará a ser uma mera fábrica de diplomas. O projeto também propõe. O decreto fere a autonomia das universidades porque condiciona a liberação de verbas ao cumprimento das metas estabelecidas pelo estado e não pela própria universidade e, alem do que, provoca uma guerra fratricida entre as universidades públicas já que o decreto também aponta que as verbas para o programa serão somente as que o MEC disponibiliza hoje (as instituições que apresentarem o projeto vão conseguir verbas adicionais, mas as que não apresentarem inevitavelmente terão suas verbas reduzidas). As verbas “adicionais” prometidas pelo MEC de meros 20% , ainda por cima, são insuficientes para o cumprimento das metas, já que o decreto pretende dobrar o número de estudantes no ensino superior.

O decreto também impulsiona a implementação de um modelo de ciclo básico que divide a formação em várias etapas de conhecimento geral de conteúdo rebaixado, criando um funil através de processos seletivos (espécies de vestibulares) em que só uma pequena parcela dos estudantes chegarão às etapas de conhecimento específico (mais próximo do modelo de graduação atual). A UnB nos seus primeiros anos de funcionamento adotava um modelo próximo a esse, e os relatos de estudantes daquela época revelam um sistema que leva a uma competitividade agressiva entre os próprios estudantes


REUNI GOELA ABAIXO? NÃO!!! NÓS VAMOS LUTAR!


O REUNI/Universidade Nova ainda não foi aprovado nos conselhos superiores da UnB, mas a reitoria está fazendo uma forte articulação para tentar aprovar esse decreto. A tarefa mais importante do movimento estudantil nesse momento é barrar a implementação desse decreto. Em todo país surgem mobilizações estudantis, resultando em ocupações, que lutam contra o REUNI. Alguns desses processos de mobilizações já conseguiram vitórias significativas e barraram o REUNI, caso da UFRJ no Rio de Janeiro e mais recentemente os estudantes da UNIR de Rondônia. Nós, estudantes da UnB, não vamos aceitar um projeto que nem sequer foi amplamente discutido pela comunidade acadêmica e que trará conseqüências catastróficas para a universidade, por isso a coletivo NADA SERÁ COMO ANTES (oposição a gestão do DCE) chama os estudantes a discutirem esse projeto e lutar contra o sucateamento das universidades federais, em defesa de uma UnB pública, gratuita e de qualidade.


EXIGIMOS A REALIZAÇÃO DE UM PLEBISCITO OFICIAL COM TODA A COMUNIDADE ACADÊMICA PARA DECIDIR SOBRE A ADESÃO OU NÃO DA UNB AO REUNI!!!

Nós, abaixo assinados, viemos por meio desse documento exigir q

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Governo afirma que não haverá aumento para os professores em 2007

Dia 13 de setembro foi o dia nacional de paralização nas IFES, o ANDES-SN foi recebido pelo secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Duvanier Paiva Ferreira, para a terceira reunião de negociação da pauta de reivindicações dos professores das instituições federais de ensino superior (IFES).
Os Professores aprovaram nacionalmente um indicativo de greve e a sinalização de construção de um processo de mobilização nas universidades federais para pressionar o governo pelas pautas salariais e contra o decreto do REUNI.
Ferreira reafirmou que o Estado não dispõe de recursos orçamentários para conceder reajuste salarial este ano, mas, possivelmente, somente em 2008, com alcance até 2010, e apresentou os resultados dos estudos realizados pelos técnicos do MPOG sobre a tabela salarial proposta pelo ANDES-SN.
O representantes do ANDES-SN que foram recebidos ressaltaram a importância do indicativo de greve e da paralização para pressionar o governo nas negociações.

Na UnB professores e estudantes se mobilizam

Professores e Estudantes da UnB fizeram uma caminhada na universidade com a Banda Paraibola convocando os professores da Universidade a paralizarem no sentido de fortalecer a luta pela universidade pública, gratuita e de qualidade. A Professora Patrícia Pinheiro do Departamento de Serviço Social disse que a paralização deve servir para demonstrar ao governo e a reitoria que a universidade não quer o REUNI. Alguns professores e estudantes seguiram para o MPOG onde fizeram um vigília por melhores condições salariais e contra o decreto do REUNI.

Fábio Felix - Serviço Social UnB

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Campanha A VALE É NOSSA!!! Oposição organiza Plebiscito na UnB


Envolvendo 80 mil voluntários em todo o país, de 01 a 09 de setembro, diversos movimentos sociais, estudantis e sindicais organizaram uma campanha que questionava a privatização da Companhia Vale do Rio Doce.
"Foram mais de 35 mil urnas espalhadas nos 27 Estados brasileiros. Mais de 80 mil voluntários em todo o Brasil que participaram como mesários, debatedores e outras tarefas. E a expectativa é que mais de 6 milhões de pessoas tenham dado seu voto, questionando a privatização da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), mineradora brasileira vendida pelos parcos R$ 3,3 bilhões em 1997, quando seu valor era estimado em mais de R$ 92 bilhões."*
O plebiscito contou com 4 perguntas que tinham como objetivo principal fazer a discussão política com a população. A primeira pergunta questionava se a Companhia Vale do Rio Doce deveria continuar na mãos do capital privado. As três perguntas seguintes se referiam cada uma ao pagamento das dívidas interna e externa, a tarifa de energia e por fim , a reforma da previdência. Algumas regiões trabalharam com uma quinta pergunta abordando questões específicas.
Na Unb foram mais de 3.500 votos. O plebiscito com as 4 perguntas foi organizado pelo coletivo NADA SERÁ COMO ANTES – Oposição ao DCE-UnB e pela oposição do SINTFUB.
A urna localizada no Ceubinho, organizada pelo coletivo NADA SERÁ COMO ANTES, contou com mais de 900 votos e foi um importante espaço para o debate com os estudantes e comunidade Universitária. Já a atual gestão DCE-UnB "pára todos" mais uma vez não se organizou, nem ao menos mobilizou os estudantes.
No dia 7 de setembro a campanha também contou com conjunto das manifestações do 13° Grito dos Excluídos que reuniu em todo o País pelo menos 212 mil pessoas que levaram o tema "Isto Não Vale! Queremos Participação no Destino da Nação" . Em Brasília foi realizada uma marcha com mais de mil pessoas que denunciaram todo o processo de privatização da Vale. O coletivo NADA SERÁ COMO ANTES mais uma vez marcou presença e foi representado pelas falas das/dos estudantes Luiza Oliveira (Sociologia), Karla Gamba (Artes Cênicas) e Fabio Felix (Serviço Social). O DCE-UnB (já não é mais novidade) nem apareceu!!!
A tarefa agora fica com os comitês estaduais que estarão contabilizando os votos para que no dia 25/09 os resultados sejam entregues aos três poderes, além do Superior Tribunal de Justiça em Brasília.
*http://www.avaleenossa.org.br/destaque.asp?id=74&acao=show
Saiba mais: http://www.avaleenossa.org.br/

Catharina Lincoln - História UnB